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Data: 15/12/2016
Termina nesta quinta-feira, dia 15, o julgamento da ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, acusada de ter mandado matar, em 2007, o marido, Renné Senna, ganhador da Mega-Sena. Presidido pelo juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, titular da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio, o julgamento, que começou na terça-feira, chega ao seu terceiro dia à espera da decisão dos jurados.
A sessão será reiniciada a partir das 10 horas, com o interrogatório de Adriana, seguido do debate entre a promotoria e a defesa. Após esta fase, o Conselho de Sentença irá se reunir para chegar ao veredicto.
Nessa quarta-feira, o gerente do banco que administrava a conta conjunta do milionário e Adriana disse que, dias depois da morte de Renné, a viúva transferiu cerca de R$ 2 milhões para uma conta particular.
O gerente também declarou que, na semana que antecedeu o Natal de 2006, Renné revelou seu desejo de encerrar a conta conjunta e transformá-la em conta individual, após demonstrar estar insatisfeito com algumas movimentações efetuadas por Adriana.
Além do gerente de banco, também prestaram depoimento como testemunhas arroladas pela defesa, o pai, a mãe, a irmã e o cunhado de Adriana, uma irmã de Renné e, ainda, dois seguranças que trabalhavam na fazenda do milionário.
Primeiro júri anulado
Em 07 de janeiro de 2007, Renné foi assassinado com quatro tiros em um bar, em Lavras, um ano e meio após receber o prêmio de R$ 52 milhões (valores da época). Ele estava sem segurança naquele dia. Na ocasião, a ex-cabelereira Adriana morava com a vítima em uma fazenda em Rio Bonito. Segundo as testemunhas, ele suspeitava que estava sendo traído por ela e pretendia tirá-la do testamento.
Adriana chegou a ser absolvida, em dezembro de 2011, pelo Conselho de Sentença de Rio Bonito. Em abril de 2014, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), ao julgar recurso do Ministério Público estadual, decidiu submeter Adriana a novo júri. Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal acolheram a tese do MPRJ de que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos.
Ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira foram condenados. Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime.