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Data: 29/01/2016
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, órgão integrante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), destinado à investigação e ao enfrentamento do crime organizado no Triângulo Mineiro, composto por promotores de Justiça, por policiais rodoviários federais e policiais militares, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro, a segunda fase da operação Viagem Fantasma, em Centralina.
Foram presos preventivamente outros cinco vereadores e um ex-servidor da Câmara Municipal de Centralina. Além disso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Na primeira fase da operação, realizada no dia 19 deste mês, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, inclusive na Câmara Municipal, e foram presos quatro vereadores, que já estão soltos porque, por meio de acordo, renunciaram voluntariamente ao cargo eletivo e indicaram bens para ressarcimento dos cofres públicos. Um ex-vereador, que atualmente é advogado, também foi preso preventivamente, dias depois, e se encontra em prisão domiciliar.
Ao final das duas fases, a operação prendeu todos os nove vereadores eleitos para a legislatura 2013/2016 e um ex-vereador.
O Gaeco que atua no Triângulo Mineiro investiga crimes que há anos vêm sendo cometidos por vereadores e servidores da Câmara em Centralina como desvio de dinheiro público e recebimento de diárias de viagens que nunca aconteceram.
Dentre os crimes praticados pelos envolvidos destacam-se associação criminosa (art. 288 do Código Penal), peculato (art. 312 do Código Penal), falsidade ideológica (art.299 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/98).
Fonte: www.mpmg.mp.br